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Trabalhadores vão às ruas em “Defesa dos Empregos e Direitos”

NESTA QUARTA-FEIRA É DIA DE PROTESTO

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POR MANOEL FAÇANHA

Com intuito de barrar a aprovação das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, trabalhadores de todo o país vão às ruas neste dia 28 de janeiro, denominado Dia Nacional de Luta em Defesa dos Empregos e Direitos, para protestar.

Em Rio Branco, a concentração dos bancários será a partir das 7h, na frente da agência da Caixa Econômica, centro de Rio Branco.

As manifestações foram definidas pelas Centrais, após o anúncio das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, as medidas prejudicam os trabalhadores, caso elas sejam aprovadas no Congresso. Batistela alerta ainda que as medidas reduzem o acesso do trabalhador ao sistema de Seguridade Social.

“Precisamos nos mobilizar para que conquistas de anos de lutas não sejam retiradas da classe trabalhadora. Portanto, o governo precisa respeitar os acordos firmados, e não pode transferir o ônus da crise econômica para os trabalhadores”, explicou o sindicalista.

CAIXA 100% PÚBLICA

No Dia Nacional de Luta em Defesa dos Empregos e Direitos, os bancários também vão para a rua protestar contra a abertura de Capital da CAIXA.

O presidente Edmar Batistela explicou que a luta por uma Caixa 100% pública não é apenas do movimento sindical bancário, mas também dos movimentos sociais, pois a mesma é uma instituição que tem papel importante na política social e no desenvolvimento do país.

DEMAIS PAUTAS

Na pauta também consta o veto da Presidência da República ao reajuste de 6,5% da tabela do imposto de renda. O reajuste é fundamental para manter o ganho real nos salários conquistados nas campanhas salariais. O descongelamento da tabela, que durou de 1996 a 2002, foi conquista da classe trabalhadora com o objetivo de evitar a corrosão de parte dos aumentos reais de salários pelo Leão.

FRASE

“Nenhum direito pode ser retirado do trabalhador e nossa bandeira é a manutenção dos postos de trabalho e da política de aumento real de salário. Ou seja, não podemos ter retrocesso político ou econômico.”

EDMAR BATISTELA TONELLY
PRESIDENTE DO SEEB-AC