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Em negociação com a direção do BB, bancários reivindicam segurança e isonomia

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Brasília – As negociações das reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil foram retomadas nesta segunda-feira (31), debatendo segurança, igualdade de oportunidades e isonomia. Foi a terceira rodada de negociação. As primeiras foram sobre emprego, condições de trabalho e saúde e o BB não apresentou avanços.

Sobre os cinco dias de abono

Os representantes dos funcionários reivindicaram que as solicitações de abono passem a ser registradas eletronicamente, inclusive a justificativa da recusa. A argumentação apresentada é de que muitos abonos estão sendo negados sem justificativa, portanto são necessários mecanismos para proteger os trabalhadores.

Também foi reivindicado que o BB não mantenha funcionários trabalhando no mesmo ambiente físico de locais que estejam submetidos a reformas. A resposta do banco foi de que, após atuação dos sindicatos em fechamento de agências, já está realizando esse movimento.

Ao ser cobrado sobre a instalação de porta de segurança em todas as agências, abertura remota dos cofres e ampliação dos terminais com tintamento, o BB concordou com a solicitação e disse que está estudando as medidas necessárias para implementação das medidas.

O Sindicato também solicitou ao BB o cumprimento da lei distrital que obriga a instalação de biombos nos caixas. No entanto, o banco garantiu que já vem realizando este serviço.

Ao ser solicitado sobre a regularização do mérito e PLR para os funcionários requisitados à presidência e outros órgão públicos, como prevê a legislação, o BB informou que está estudando esse assunto.

Sobre a cobrança de recontratação dos vigilantes para os centros administrativos, o BB disse que cumpre os requisitos legais e que não pretende voltar a ter vigilantes em prédios onde houve a retirada.

Isonomia para os pós-98 e incorporados

O Sindicato reivindicou licença-prêmio para todos os funcionários. Porém, o BB negou, se ancorando na resolução número 9 do Dest, órgão controlador das estatais, que veda a licença-prêmio nessas empresas.

Também foi reivindicada a paridade nos comitês de ética entre representantes dos funcionários e da empresa. Sobre isso, o BB sugeriu tratar o assunto em mesa específica relacionada ao protocolo de prevenção de conflitos.

A solicitação de férias de 35 dias (após 20 anos) e anuênio para os pós-98 foi negada pelo BB.

Quanto à isonomia para os funcionários oriundos de bancos incorporados, o BB também informou que está estudando a proposta.

“Os sindicatos apresentaram várias propostas à empresa, sem respostas efetivas ainda. O cronograma de negociações prevê ainda mais duas datas de negociações específicas, que irão tratar de temas ainda não abordados, incluindo remuneração”, afirma Rafael Zanon, diretor do Sindicato e representante da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Nova rodada

A próxima negociação com o banco será no dia 11 de setembro e vai tratar de cláusulas sociais e previdência complementar.

Fonte: SEEB/Brasília – Da Redação