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São Paulo e Rio de Janeiro foram os estados onde mais ocorreram cortes. Do total de desligamentos, 62% foram por demissão sem justa causa

Emprego é prioridade na Campanha Nacional

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São Paulo – Mesmo na crise, os bancos se mantêm lucrativos. Apenas os cinco maiores (BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander) lucraram, juntos, quase R$ 30 bi no primeiro semestre deste ano. Ainda assim, eles seguem cortando empregos. Os mesmos cinco extinguiram 13.606 postos de trabalho em um ano (de junho de 2015 a junho de 2016) e em todos eles houve redução do quadro de pessoal. No Bradesco foram 4.478 vagas a menos; no Itaú, 2.815; BB fechou 2.710 empregos; Caixa, 2.235; e Santander, 1.368. Os dados são dos balanços das instituições financeiras.

Somente nos seis primeiros meses de 2016, o s números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho) também apontam redução no setor como um todo: extinção de 6.785 postos de trabalho no país.

Não é a toa que a manutenção dos empregos bancários e mais contratações são prioridades na Campanha Nacional Unificada 2016 (veja abaixo). “Os bancos continuam sendo um dos setores mais lucrativos da economia brasileira. Portanto, não há qualquer justificativa para que demitam e cortem postos de trabalho. Com os juros e as tarifas exorbitantes que cobram da população, estão é devendo criação de empregos à sociedade. Isso melhoraria as condições de trabalho da categoria, hoje sobrecarregada e adoecida, o atendimento aos clientes, a economia do país”, destaca a secretária de Comunicação do Sindicato, Marta Soares.

Campanha – As duas primeiras negociações com a federação dos bancos (Fenaban) da Campanha Nacional deste ano ocorrem na quinta 18 e sexta 19.