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2º Encontro de Mulheres do Centro Norte resgata história do movimento

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Encontro reuniu dirigentes bancárias da Região Centro Norte para debater questões de gênero e apontar desafios as serem enfrentados

Brasília – Resgatar a história e organização das mulheres bancárias. Esse foi o tema que abriu o 2º Encontro de Mulheres Bancárias do Centro Norte, realizado pela Fetec-CUT/CN no auditório da CUT em Brasília nesta quinta-feira(12). A Secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Deise Recoaro, fez um resgate histórico do movimento de mulheres bancárias em nível nacional, sua organização e desafios a serem enfrentados.

Segundo Deise Recoaro os bancários foram à primeira categoria na América a conquistar cláusulas específicas sobre igualdade de oportunidade em sua convenção Nacional. O movimento de mulheres distribuiu, através da rede multiplicadora integrada pelos sindicatos, mais de 180 mil exemplares de cartilhas sobre o tema, divididas em três edições: Assédio Sexual no Trabalho, Relações Compartilhadas e Igualdade de Oportunidades . Outra grande conquista a ser relembrada foi a realização do 1º Senso da Diversidade cujos resultados transcenderam a questão de gênero, ajudando no combate a desigualdade.

Apesar dos inúmeros avanços a secretária da Contraf-CUT destaca quatro desafios macros a serem enfrentados:

1) 40% de representação de gênero;
2) PCS sob a perspectiva de gênero;
3) Inclusão de mulheres negras;
4) Relações compartilhadas.

Ela destacou também a realização de encontros, palestras, audiências e a criação de coletivos regionais para tratar de assuntos de interesses das mulheres, dentro e fora do país, onde as bancárias tiveram o apoio da Rede Mulheres UNI Brasil.

Oficina debate feminismo – O Encontro de Mulheres, debateu através de uma oficina, coordenada pela dirigente da Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB, Silvia Camurça, o tema “Feminismo: o que é e para que serve?”.

Segundo Silvia Camurça, há um “certo consenso” de que o feminismo é um conjunto de atitudes individuais e coletivas das mulheres por liberdade. É considerado também uma força política organizada e uma teoria social e crítica de construção de pensamento.

Para a dirigente tudo que o feminismo faz no mundo poderia ser reduzido em quatro vertentes de lutas principais:

1)Luta pela autonomia sexual reprodutiva;
2)Luta pela autonomia econômica;
3)Luta contra a violência;
4)Luta pela participação política – direito de se organizar.

A dirigente destaca também que o feminismo serve para lembrar as mulheres, que muitas das atividades que elas exercem hoje, foram frutos das lutas enfrentadas e superadas pelas mulheres do passado.

Fonte: Fetec-CUT/CN – Da Redação