A Federação do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), como integrante do Comando Nacional dos Bancários, participou nesta sexta-feira 12 da entrega à direção do Banco da Amazônia, em Belém, da pauta de reivindicações específicas dos funcionários da empresa, que além das demandas econômicas tem entre as prioridades melhores condições de trabalho e um novo plano de cargos e salários. A primeira rodada de negociações está marcada para os dias 22 e 23 de agosto.
“Após a entrega da minuta, agora se abre o processo negocial. Esperamos que o banco apresente respostas efetivas sobre as reinvindicações dos empregados. No entanto, é fundamental a mobilização da categoria para pressionar no avanço das conquistas em respeito às demandas recebidas dos bancários. Queremos, entre outros pontos de da pauta, reajuste do salário, melhores condições de trabalho e um novo PCCS”, declara Sérgio Trindade, vice-presidente da Fetec-CUT/CN, funcionário do Banco da Amazônia e representante da Federação nas negociações com a empresa.
“Foi definido entre Comando Nacional e Fenaban que as negociações comecem ainda este mês e queremos seguir o mesmo calendário aqui no Pará, com muito diálogo de forma que possamos avançar nas conquistas do funcionalismo do Banco da Amazônia, que ainda tem muitos pontos pendentes que se arrastam ano após ano, como o ponto eletrônico”, destaca Rosalina Amorim, presidenta do Sindicato do Pará e diretora da Contraf-CUT.
Ponto eletrônico e gestão de pessoas
Apesar de ainda não ter tido o aval dos empregados e das entidades representativas da categoria bancária, o Banco da Amazônia já opera um sistema de ponto eletrônico que ainda passa por uma série de ajuste.
Além do ponto eletrônico, as entidades sindicais aguardam o projeto de gestão de pessoas, a instalação do Comitê de Segurança e as retomadas das discussões sobre o PCCS.
O banco assumiu o compromisso de, na primeira rodada de negociação, no dia 22, discutir o projeto de gestão e apresentar a situação atual desse sistema de ponto eletrônica, suas pendências e as perspectivas de sua implantação definitiva.
Assinatura do acordo específico
Outra expectativa das entidades, compartilhada junto com o funcionalismo do Banco da Amazônia, é que a empresa assine o Acordo Coletivo de Trabalho ainda este ano e não fique apenas no Ajuste Preliminar.
“Nosso acordo 2015/2016 ainda está pendente de assinatura. O Banco da Amazônia é o único banco que adota esse tipo de prática no país. Queremos que esse ano seja diferente, queremos avançar e formalizar nossas conquistas”, conclui Sérgio Trindade, que também é diretor do Sindicato do Pará.
As principais reivindicações no Banco da Amazônia
˃ Reajuste salarial com ganho real.
˃ Mais contratações.
˃ Melhoria estrutural de todas as unidades.
˃ Segurança Bancária.
˃ PCCR.
˃ Inclusão do Quadro de Apoio no PCCR.
˃ Fim da Terceirização.
˃ Incorporação da comissão no salário base.
˃ Concorrência Seletiva.
˃ Plano de Saúde aos aposentados.
˃ Implantação do Ponto Eletrônico em conjunto com as entidades.
Fonte: Fetec-CUT/CN com SEEB/PA