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Clientes do Santander fazem longa fila dentro da unidade na busca de informações. Foto/Manoel Façanha

Primeiro dia de greve dos bancários tem números recordes e arranca negociação para sexta-feira (9)

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O primeiro dia de greve da categoria bancária em todo o Brasil é considerado o maior da história. Em resposta a proposta rebaixada da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), 7359 agências, centros administrativos, Central de Atendimento (CABB) e Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) tiveram as atividades paralisadas. No final do dia, a Fenaban chamou a categoria para nova rodada de negociações que acontece na sexta-feira (9), às 11h, em São Paulo. Os números deste ano são 17,6% do que os do ano passado.

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores nacional do Comando Nacional dos Bancários, lembrou que as notícias que chegaram desde as primeiras horas do dia, com bancários de todo o Brasil nas agências, vestindo as camisetas da campanha, já sinalizavam que a gente teria um dia muito importante na construção do enfrentamento com a intransigência dos banqueiros. “Nosso boletim final do dia confirmou que nossa greve já é um sucesso. Isso com toda certeza vai impactar na Fenaban e com toda a certeza vai ajudar no convencimento para que a gente retome negociações e prossigam rumo a uma proposta decente que valorize os bancários e bancárias.”

Para Roberto, o contato da Fenaban corou um dia exitoso da nossa greve. “Quando fizemos um balanço e tivemos a grande alegria em perceber que, num ano difícil, num cenário duro de instabilidade política, de crise, de negociação muito dura com a Fenaban, os bancários aderiram e tínhamos certeza de que isso ia de alguma maneira estimular a Fenaban a retomar o contato conosco para fazer a negociação. Isso se configurou. O Comando vai se reunir com eles no dia 9 e nossa expectativa é que a proposta seja revestida de decência. Que o banqueiro não queira reduzir nosso salário e que apresente condições objetivas para que a gente possa caminhar para a solução do nosso conflito, não penalizando a sociedade com a greve. Os bancários não gostam de greve, quem gosta de greve é o banqueiro.”

FONTE: CONTRAFCUT