São Paulo – A federação dos bancos (Fenaban) apresentou nova proposta ao Comando Nacional dos Bancários, nessa quarta-feira 5, para um acordo de dois anos
O reajuste para 2016 será de 8% mais abono de R$ 3.500, que seria pago até 10 dias após assinatura da CCT. No vale-alimentação, aumento de 15%. No vale-refeição e no auxílio creche-babá, 10% (veja quadro). Para 2017, a proposta prevê reajuste de reposição da inflação (INPC) mais 1% de aumento real para os salários e em todas as demais verbas. A PLR será reajustada em 8% em 2016 e inflação mais 1% de aumento real em 2017.
Abono total dos dias – A rodada de negociação, que teve início por volta das 18h, caiu num impasse: a Fenaban insistia na compensação total dos dias parados. O Comando não aceitou qualquer tipo de punição aos grevistas e, após longo impasse, cerca de cinco horas de consulta aos bancos, a Fenaban informou o abono total dos 31 dias de greve. A proposta, no entanto, só valerá para assembleias realizadas na quinta.
Assembleia – Em Rio Branco-AC, a assembleia dos bancos públicos e privados será realizada nesta quinta-feira, às 17h, na Praça Povos da Floresta, às 17h.
Novas conquistas – A proposta dos bancos contempla a licença-paternidade, que passará de 5 dias para 20 dias, a partir de 2017, quando o governo anunciar o benefício fiscal. “Uma mudança que vale muito na lógica da responsabilidade compartilhada entre homens e mulheres”, avalia a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva.
Emprego – A Fenaban também propôs a criação de um grupo de trabalho para analisar critérios de realocação e requalificação, cujas regras serão estabelecidas entre bancos e o Comando Nacional dos bancários.