São Paulo – A direção do Banco do Brasil segue sem se posicionar sobre a maioria das reivindicações dos trabalhadores nas negociações em torno do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Na segunda reunião específica da Campanha 2014, na segunda-feira 1º, em Brasília, os representantes do banco público se limitaram a ouvir ou a negar as propostas do funcionalismo em relação a isonomia de direitos e a segurança.
Sobre a concessão da licença-prêmio para todos, a empresa diz que não discutirá o tema devido a uma proibição do Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), subordinado ao Ministério do Planejamento. “Todos os bancários que entraram na instituição após 1998 ficaram sem esse direito. Agora é a hora de corrigir essa injustiça e vamos continuar cobrando tanto o banco quanto o Dest”, afirma o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários Cláudio Luís de Souza.
Assédios moral e sexual – Os integrantes da Comissão de Empresa propuseram a criação de programa de atendimento às vítimas de assédios moral e sexual comprovados. Os interlocutores do BB não demonstraram disposição para avançar no tema com a justificativa de que já existem os Comitês de Ética.
Negociação – A próxima negociação com o Banco do Brasil ocorre em 12 de setembro, em São Paulo, para discutir o tema remuneração. “É importante que os funcionários participem das reuniões e manifestações da Campanha 2014 para mostrar que exigimos acordo digno”, reforça o dirigente.
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