Desde 22 de fevereiro 10 empregados do Banco da Amazônia, lotados na agência de Brasiléia, estão sem exercer sua jornada normal de trabalho. O prédio onde funcionava a unidade foi totalmente inundado pelas cheias do rio Acre. As instalações foram completamente danificadas. Sem móveis, sem equipamentos, sem instalações elétricas e telefônicas, o prédio ainda ficou comprometido por fungos decorrentes da inundação. Com isso, os empregados estão impedidos de retomarem suas atividades laborais, tendo suas ausências abonadas pela empresa.
A diretoria do banco ainda estuda alternativas entre a reforma completa do prédio atual ou sua transferência para outro imóvel. Conforme relatos, os clientes que são obrigados a se deslocarem até o município de Xapuri, distante a cerca de 60 quilômetros de distância, não conseguem receber um atendimento completo, tendo dificuldades até de efetuarem o pagamento de seus empréstimos.
Além da angústia da indefinição do banco a respeito do retorno das atividades normais na unidade, muitos empregados sofreram os impactos diretos da enchente, tendo suas residências e seus pertences total ou parcialmente destruídos.
Um levantamento efetuado apontou que cerca de 10 empregados do banco foram diretamente afetados pelas enchentes, assim sensibilizando alguns colaboradores a iniciarem uma campanha de arrecadação de fundos para amenizar a perda e a dor dos colegas atingidos pela catástrofe natural.
Campanha
Portanto, conclamamos a categoria bancária a se juntar aos demais colegas do Banco da Amazônia para contribuir com esse ato de solidariedade. Os interessados podem depositar qualquer valor na Conta Poupança 001.300-3 Agência 154-6.
Diretores presentes à unidade
No pico da enchente, a diretora sindical Janine Lira esteve na cidade de Brasiléia para verificar de perto a realidade da enchente. A diretora constatou que a realidade vivida, a época, pelos moradores era bastante crítica, constatando ainda a inundação do prédio da agência do Banco da Amazônia.
Dias depois, o diretor sindical Jorge Luís também esteve na cidade de Brasiléia para verificar de perto a situação vivida pelos empregados e ainda às condições das instalações da unidade do Banco da Amazônia. Jorge conversou com funcionários e um dia após os relatos a direção do Sindicato dos Bancários do Acre enviou ofício ao presidente do Basa, onde solicitou ações da presidência da empresa para amenizar o sofrimento dos empregados atingidos pelas águas do rio Acre.