Duas semanas após o processo eleitoral que elegeu a nova diretoria do Sindicato dos Bancários do Acre para o triênio 2015/2018, o presidente da Comissão Eleitoral e secretário de políticas sociais da Central Única dos Trabalhadores do Acre (CUT-AC), Evandilson Alves da Costa, falou do pleito para a reportagem do jornal O Manifesto Bancário.
Segundo ele, é preciso levar em conta que o processo era histórico para a categoria. Depois de mais de duas décadas, houve uma disputa política interna dentro do Sindicato, com duas chapas concorrendo. Portanto, na avaliação dele, o processo eleitoral não seria tão fácil de realizar.
Evandilson, antes de entrar no assunto de como se desenrolou o processo eleitoral, explicou que a categoria bancária tem nível de engajamento elevado e sempre está bem antenada com o que ocorre na vida política e econômica do país. Ele explica que, inicialmente, tudo foi muito amistoso para a formação da Comissão Eleitoral, haja vista que o nome dele foi aprovado por 100% dos presentes na assembleia que o elegeu presidente do referido organismo.
O sindicalista esclarece à categoria que a Comissão Eleitoral é formada por uma única pessoa e mais um representante de cada chapa concorrente. Assim, não é tão fácil preparar um pleito dessa magnitude. Mas ressalta que a colaboração e o empenho da direção do Sindicato foram muito importantes, pois em momento algum ela se furtou de oferecer as condições mínimas e necessárias que o pleito exigia. Quanto às condições de trabalho, ele deixou claro que não tem de que reclamar.
Sobre o dia-a-dia do processo eleitoral, Evandilson Alves falou que, numa disputa de fortes divergências entre as chapas, é algo natural que ocorresse alguma situação que fugisse à normalidade. Houve a suspensão do pleito marcado inicialmente para o dia 5 de março, resultante de um pedido judicial apresentado pela Chapa 2 e acatado naquele momento pela Justiça. As alegações para o pedido de suspensão do processo foram as enchentes do rio Acre. “Não cabe a nós fazer o julgamento da decisão do juiz. O adiamento, porém, naquele momento [véspera da votação] foi desgastante, pois desestruturou todo o planejamento do pleito previsto para o dia 5 de março, onde foram mobilizados quase 100 colaboradores, veículos e outros recursos para realizar o processo eleitoral. Isso sem falar dos transtornos administrativos e dos efeitos financeiros para o Sindicato”, explicou.
O dirigente lamentou a postura da representação da Chapa 2 na Comissão Eleitoral dificultando o processo preparatório para a eleição do dia 13 de março, após revogação da liminar pela Justiça, ao se ausentar das reuniões para definições de ações para a nova data do processo eleitoral. No entanto, esse fato não mudou as medidas necessárias para que a eleição do dia 13 viessem a ocorrer dentro da normalidade.
Evandilson destaca que todas as medidas, as mais democráticas possíveis, para lisura e transparência ao pleito foram tomadas, com a convocação e convite das partes diretamente envolvidas e interessadas na eleição para participar dos debates e decisões.
Por fim, ele diz que, como dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/AC) e presidente da Comissão Eleitoral, só tem a agradecer aos membros da categoria, dirigentes e servidores do Sindicato, assim como aos membros das chapas envolvidas no processo e a todos os colaboradores do pleito, para que tudo ocorresse dentro da normalidade. No mais, o dirigente Cutista desejou uma boa gestão a diretoria eleita ao triênio 2015/2018.