POR MANOEL FAÇANHA
Um ato público na frente do Palácio Rio Branco, na manhã desta quinta-feira (30), reunindo sindicatos e movimentos sociais, antecipou a data alusiva ao 1º de maio.
Lideranças sindicais dos bancários, urbanitários, correios, jornalistas e rurais fortaleceram a atividade puxado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sintesac) que deliberou que nesta data haveria um dia de paralisação por uma Educação de Qualidade, associado ao fortalecimento da data-base da categoria. Os servidores reivindicam reposição salarial de 25%; correção dos percentuais na tabela de classes; Piso do magistério para o profissionalizado (Profuncionário); Equiparação salarial e carga horária de provisórios com efetivos; Reenquadramento por tempo de contribuição e entre outras pautas reivindicações.
A presidenta da Central Única dos Trabalhadores do Acre (CUT-AC), professora Rosana Nascimento, exigiu por parte do Governo do Estado a valorização dos profissionais da área de educação. A sindicalista explicou ainda que a principal bandeira para a data-base deste ano dos servidores será o piso de magistério para os profissionalizados (Profuncionário), isso proporcional à carga horária de trabalho.
Outra categoria em estado de greve são os urbanitários. Lideranças do sindicato estenderam uma faixa com a seguinte frase: “Prefeito cadê a data-base dos servidores municipais?” Abaixo da frase estava escrito: “Servidores do Saerb exigem seus direitos. Reposição salarial já!”.
Os bancários por sua vez, voltaram a atacar aprovação do PL 4330, Projeto de Lei que legaliza em todos os setores a terceirização no país.
Edmar Batistela, presidente do Sindicato dos Bancários do Acre e vice-presidente da CUT-AC, lamentou a aprovação do PL 4330, ocorrida no início do mês na Câmara Federal, mas deixou claro que a luta continua para que o projeto não seja aprovado agora no Senado Federal.