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Segurança foi tema da quarta mesa permanente com o Banco da Amazônia

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Belém PA – O ciclo de quatro mesas permanentes pré-agendadas pelo Sindicato dos Bancários do Pará, Fetec-CUT/Centro Norte e Contraf-CUT com o Banco da Amazônia encerrou nessa terça-feira (11) com o debate sobre segurança.

Na ocasião, o Banco apresentou através da Gerencia de Segurança Corporativa (GESEC) seu projeto de segurança bancária, sobretudo os instrumentos e procedimentos para evitar as ocorrências de violência e riscos para o banco, empregados e clientes, e disse que o orçamento do Banco da Amazônia em segurança para 2015 é de 23,7 bilhões.

O gerente executivo da GESEC, Álvaro Lemos destacou como as ocorrências mais graves de violência contra o Banco da Amazônia as práticas de sapatinho (sequestro de bancários) e vapor (destruição de agências com armamentos de grosso calibre).

Em relação aos instrumentos de segurança utilizados, o Banco afirmou que utiliza o CFTV (Circuito Fechado de Televisionamento) interno e externo, alarmes, e que as PGDM (Portas Giratórias com Detector de Metais) estão em fase de finalização.

Afirmou também que os biombos são utilizados nas agências do Banco, sendo que 79 deles já estão instalados e 47 unidades estão com licitação de aquisição de biombos concluída.

A GESEC garantiu que o Banco da Amazônia também utiliza o padrão de 3 vigilantes por unidade e estimou em R$ 18,2 bi o gasto anual na contratação desses profissionais.

Sobre transporte de valores, o Banco afirmou que seus funcionários não realizam essa função, e que 99 unidades possuem contrato de transporte de numerário por empresa especializada e 31 agências estão em licitação de contrato desse serviço. A meta é que todas as agências tenham esse contrato. Além disso, o Banco informou que faz parceria com as PMs para esse tipo de transporte.

Reivindicações dos Trabalhadores

As entidades aproveitaram a oportunidade para cobrar a instalação das portas de segurança antes da área do autoatendimento; corredores de segurança para abastecimento dos caixas eletrônicos; suspensão do funcionamento das agências pós-assaltos; apoio e acompanhamento da integridade física e emocional dos bancários pós-assaltos; criação de um guarda volume antes de acessar as agências, melhorar o modelo de biombos para atendimento nos caixas físicos e de autoatendimento, instalação de proteção de vidro em frente aos bancários que trabalham nos caixas, proibição de guarda das chaves e de inspeção/revista dos funcionários, isenção de tarifas para transações bancárias e vidros blindados na faixada das agências.

“Nossa principal reivindicação é o princípio de preservação da vida”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

O Sindicato, a Contraf-CUT e a Fetec-CUT/CN reivindicaram a formação da comissão bipartite de segurança bancária.

“Essa é a pauta específica central dos empregados do Banco da Amazônia sobre segurança na Campanha Nacional 2015. A proposta é que ela seja bipartite (banco e empregados), e que reúna a cada dois meses, como uma mesa permanente sobre segurança”, explica o vice-presidente da Fetec-CN e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Ao final da reunião foi entregue ao Banco da Amazônia a Carta do Pará, resultado do Seminário de Segurança realizado em 2013 com uma série de propostas em benefício da segurança bancária em todas as instituições financeiras.

Entrega da minuta – Ficou agendado para o próximo dia 20 de agosto, às 15h, a entrega da minuta específica 2015 para o Banco da Amazônia.

Representaram os trabalhadores na reunião a presidenta do Sindicato Rosalina Amorim e o diretor da entidade sindical Sandro Mattos, o vice-presidente da Fetec-CN Sérgio Trindade e o diretor da Federação Ronaldo Fernandes, e o diretor da Contraf-CUT Carlindo Abelha.

Fonte: Bancários PA