Após 25 dias de greve, com forte adesão de bancários das instituições públicas e privadas de nosso Estado, a paralisação nacional da categoria chegou ao fim nas unidades da Caixa, Banco do Brasil e setor privado, trazendo ganho real de salário aos trabalhadores e contrariando o desejo dos banqueiros, apesar da greve ainda seguir firme no Banco da Amazônia.
Neste período de grande mobilização por aumento real de salários, ampliação de cláusulas sociais e contratações, os bancários superaram a pressão do capital e o assédio de muitos gestores.
No segundo dia de greve, a paralisação atingiu 100% das unidades da capital Rio Branco. A greve nacional dos bancários que paralisou 12.170 unidades seguiu forte até a última proposta ofertada pela Fenaban e aprovada na assembleia do dia 14 de outubro. Registramos que neste período de paralisação, os banqueiros voltaram a abusar dos interditos proibitórios. O Bradesco, após duas semanas de greve, conseguiu uma liminar para abrir suas unidades na cidade de Rio Branco.
A greve não ficou apenas na capital, mas se ramificou pelo interior, com forte adesão dos companheir@s das cidades de Cruzeiro do Sul e Sena Madureira, além da atingir os municípios de Feijó, Tarauacá, Mâncio Lima, Xapuri, Brasileia, Tarauacá, Plácido de Castro, Porto Acre (Vila do V) e Bujari.
Com mobilização, força e comprometimento dos bancári@s, realizamos a maior e mais forte greve categoria dos últimos 20 anos. O resultado disso foi o avanço em nossas conquistas, com reajuste acima da inflação pelo oitavo ano consecutivo e melhoria no piso, além de aumento na PLR da parte fixa e variável.
Portanto, quero agradecer a cada Bancário e Bancária pelo comprometimento na luta por melhores salários e condições de trabalho e, acima de tudo, pela confiança de todos, porque UNIDOS SOMOS + FORTES.