Os bancários de todo país participam, nesta terça-feira (15), de ato em defesa do emprego e da democracia, somando-se aos mais de 1,5 milhão de trabalhadores com data base no primeiro semestre – no caso, 1º de setembro – somente entre os filiados à CUT. Entre eles, metalúrgicos, químicos, petroleiros, enfermeiros, aeronautas, aeroviários, comerciários, médicos e psicólogos.
Na capital acreana, as manifestações foram concentradas no centro de Rio Branco, nas unidades do Itaú Unibanco e HSBC. Também houve retardamento de uma hora na reabertura das unidades, assim como panfletagem.
– Fizemos um ato para mostrar a nossa insatisfação com a postura da Fenaban na mesa de negociação, pois até agora, não houve nenhum avanço a respeito da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT-2015/2016).
Sem avanços nas negociações iniciadas no mês passado para discutir junto à Fenaban os itens emprego (mais contratações), saúde, igualdade de oportunidade e condições de trabalho, os bancários terão uma semana cheia. Nesta quarta-feira (16), a Fenaban discute com os representantes dos trabalhadores o item renumeração. Também nesta semana estão agendadas negociações especificas no Banco do Brasil, Caixa e Banco da Amazônia.
Nesta Campanha Salarial os bancários reivindicam reajuste salarial de 16%, fim das metas abusivas e do assédio moral, além de outros itens da campanha, como mais contratações, direito de oportunidade, isonomia e segurança bancária.
PAUTA – De acordo com a CUT, os protestos vão deixar claro que os trabalhadores não vão pagar a conta da crise econômica, nem permitir ataques aos seus direitos – entre eles, a terceirização em todas as atividades das empresas, como prevê o projeto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados e está tramitando no Senado, PSC 30.