SEEB-AC
Se não bastassem as politicas restruturação no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, o Banco da Amazônia também começou a abrir o seu leque de maldade. No apagar das luzes do ano passado, o banco criou em Rio Branco a chamada Central de Crédito, um plano piloto implantado pela instituição a qual culminou com a extinção da função de engenheiro analista, passando todos a atender agora pela nomenclatura de operativo.
A nova central concentra a grande maioria dos engenheiros e funciona no prédio da Avenida Ceará. O presidente Edmar Batistela (SEEB-AC) explicou que a mudança prejudicou dezenas de engenheiros/ analistas do banco, muitos deles com mais de dez anos de casa que agora terão que buscar a Justiça para conseguir de volta sua comissão. O próprio TST já tem súmula garantindo ao empregado o direito a incorporação salarial. Batistela explica ainda que o projeto foi instalado de forma unilateral (sem uma discursão prévia com os Trabalhadores). “No final do ano formos surpreendidos com a mudança através de um informativo interno enviando pelo banco, onde o mesmo comunicava da criação da carteira, assim como da nova nomenclatura dada ao cargo de engenheiros/analista”, afirma Batistela.
A nova medida do banco acarreta perda de aproximadamente 20% do salário de cada engenheiro/analista, exceto aqueles que exercem cargo de dirigente sindical, pois o acordo coletivo assinado com as entidades sindicais assegura a estabilidade do cargo.