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Evento continua com explanação sobre as especificidades do benefício no Santander e no Itaú. (Foto: Contraf-CUT)

Banco do Brasil e Caixa são os temas da segunda mesa do seminário de PLR

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São Paulo – A segunda mesa do seminário “PLR na categoria bancária, no Banco do Brasil e na Caixa e as especificidades de Itaú e Santander”, realizado pele Contraf-CUT e pela Fetec-SP, no auditório da sede da Confederação, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (20), abordou o benefício nos bancos públicos nacionais.

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Juventude da Contraf-CUT e empregada da Caixa, abordou a PLR no banco. Ela começou com um histórico do benefício no banco estatal, desde a sua criação, com pontos marcantes, como a conquista do PLR social, em 2010.

Fabiana comentou também sobre a criação do “caixa minuto”. “Nós, do movimento sindical, somos contrários a esta prática. É um desrespeito ao trabalhador, pois ele deixa de ser especialista e diminui as possibilidades de crescimento dentro da empresa.”

A secretária da juventude lembrou ainda do Dia Nacional de Luta contra a extinção da função de caixa, que está sendo realizado hoje em todo o Brasil. O Ato é contra a ameaça de retirada do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor e o acúmulo de função de tesoureiros, que agravam a sobrecarga de trabalho, são alguns dos graves problemas enfrentados pelos bancários da Caixa.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Bando Brasil, falou sobre a PLR no BB. Ele explicou as principais diferenças de cálculo do modelo negociado da Fenaban. “O grande entrave das diferenças são os tetos. Pois quando aplicamos sem teto, a Fenaban é melhor. Mas, quando os tetos são aplicados, a fórmula do BB é melhor”, afirmou.

Rita Berlofa, presidenta da Uni Finanças, prestigiou o evento e parabenizou a iniciativa da Contraf-CUT de fazer este seminário. “As negociações, no cenário que vivemos, tendem a ser cada vez mais difíceis. Por isso, nós, como dirigentes sindicais, temos que nos preparar a luta contra a retirada de direitos e o avanço da direita que cresce em todo mundo. É cada vez mais importante investir em formação”, alertou.

 

Fonte: Contraf-CUT