De acordo com análise feita sobre Dieese sobre dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, as instituições financeiras cortaram 11.525 empregos nos 11 primeiros meses de 2016, sendo 1.516 apenas em novembro.
Ao cortar postos de trabalho, além e ajudar no aprofundamento da recessão e do desemprego, demonstrando nenhuma responsabilidade social, mesmo com lucros estratosféricos, os bancos sobrecarregam os bancários e precarizam o atendimento à população.
E ainda reduzem salários com a rotatividade. Entre janeiro e novembro do ano passado, os trabalhadores admitidos em instituições financeiras ingressaram recebendo em média 59% do que ganhavam os bancários que deixaram os bancos.
O falta de funcionários e a pressão nos ambientes de trabalho se refletem no número de afastamentos por doença. Os dados mais recentes do INSS, relativos a 2014, mostram que mais de 18 mil bancários haviam sido afastados, em todo o país. Do total de auxílios-doença concedidos, 52,7% tiveram como causas principais transtornos mentais e doenças do sistema nervoso.
Segundo Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, a entidade vem denunciando e fazendo ação sindical contra ganância e a política irresponsável dos bancos de prejudicar o atendimento à população e sacrificar a saúde dos bancários: “Mas os bancos não se sensibilizaram com isso. Esta vai ser uma dura luta que os bancários vão ter que travar com os bancos”, destaca.
Fonte: Contraf-CUT e Dieese