Centrais sindicais de todo país, com apoio dos movimentos sociais, realizam nesta sexta-feira (11), o Dia Nacional de Greve e manifestações contra a retirada de direitos dos trabalhadores imposta pelo governo Michel Temer e seus aliados do Congresso Nacional. Em Rio Branco, o ato está previsto para iniciar no Terminal Urbano com a reunião dos trabalhadores.
Nestes primeiros meses de mandato, o governo de Michel Temer está atacando durante os serviços públicos, especialmente com a Saúde e Educação. Temer quer ainda aumentar a idade mínima da aposentaria para 65 anos, tanto para mulher quanto para homem. Outro objetivo do atual governo será acabar com a carteira de trabalho, aumentar as terceirizações, permitindo a contratação com salários mais baixos, condições precárias de trabalho e sem nenhum direito trabalhista!
Por esses motivos, estamos mobilizando os trabalhadores e trabalhadoras de todos os setores para uma GREVE NACIONAL em defesa dos direitos, contra o desmonte do Estado e contra o retrocesso que esse governo representa.
– Contra a Reforma da Previdência – que aumenta a idade mínima da aposentadoria para 65 anos, para mulheres e homens, penalizando especialmente quem começou a trabalhar cedo e os jovens que ainda não entraram no mercado de trabalho;
– Contra a PEC 55 (PEC 241) – projeto que tramita no Senado e que congela por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, como Saúde e Educação;
– Contra a Reforma Trabalhista – que retira direitos como FGTS, Férias, 13º, licença-maternidade e paternidade, auxílio creche e outras garantias, e aumenta as terceirizações, permitindo a contratação com salários mais baixos, condições precárias de trabalho e sem nenhum direito trabalhista!
– Contra a entrega do Petróleo do Pré-Sal a empresas estrangeiras. O Pré-Sal é do povo brasileiro e seus recursos devem ser investidos em benefício da população, como Saúde e Educação! Não podemos permitir que esta riqueza seja entregue aos estrangeiros!
– Em defesa da Educação? – pública, universal e de qualidade. Não à reforma do Ensino Médio!