Congresso aprova pauta específica dos empregados do Banco da Amazônia

O 6º Congresso Nacional dos Empregados e das Empregadas do Banco da Amazônia, realizado no último sábado (2), no auditório do Sindicato dos Bancários do Pará, em Belém, aprovou por unanimidade a minuta específica de reivindicações para a Campanha Nacional 2014. O evento foi bastante representativo e contou com presenças de trabalhadores do banco no Pará, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e São Paulo.

O primeiro momento do Congresso foi a mesa de abertura, com as saudações da presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim, do vice-presidente da Fetec-CUT Centro Norte, Sérgio Trindade, e do secretário de Organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira. Em seguida foi feita a aprovação do regimento interno, o que ocorreu por unanimidade.

Logo após foi realizado um painel de conjuntura, que contou com as contribuições de Miguel Pereira e de André Nepomuceno, diretor da Fetec-CN e funcionário do BRB (Banco Regional de Brasília). Por fim, os participantes dividiram-se em grupos de trabalho por temas: saúde e condições de trabalho, emprego e remuneração.

Durante a plenária final a minuta do ano passado foi referendada, mas com adendos no que diz respeito ao índice de reajuste de 12,5%, retorno do tíquete extra em outubro (Ciriana) e no final do ano, PLR linear de três salários mais R$ 6.247, abertura de novas agências e contratações de mais bancários via concurso público, fim das terceirizações e da lateralidade, mais investimentos em segurança e em tecnologia, retomada do patrocínio do banco no Plano de Saúde e ampliação da rede de atendimento, solução imediata para a CAPAF e prioridade máxima para implementação do novo PCCR.

No encerramento do Congresso, os participantes também aprovaram duas moções de repúdio contra o PL 4330 das terceirizações e a precarização do trabalho no Banco da Amazônia e pelo fim da lateralidade.

A entrega da minuta aprovada está prevista para a semana que inicia no dia 11 de agosto, data em que será entregue a minuta geral da categoria à Fenaban, em São Paulo.

“Fizemos um Congresso muito rico do ponto de vista da construção da pauta dos empregados do Banco da Amazônia, o que começou já durante o seminário de sexta-feira (1º), e que aprovou propostas de reivindicações que visam o fortalecimento do banco e a valorização dos bancários e bancárias da instituição. Vamos agora intensificar as mobilizações para construirmos mais uma Campanha Nacional forte e vitoriosa no Banco da Amazônia”, ressalta Rosalina Amorim.

“Saímos desse 6º Congresso com a certeza de que nossos desafios são grandes, mas estamos motivados para lutar pelos nossos interesses. Somente com a organização e a mobilização dos bancários e bancárias é que seremos vitoriosos ao final dessa Campanha Nacional no Banco da Amazônia”, afirma Sérgio Trindade.

“Vamos reafirmar ao Banco da Amazônia no ato de entrega da minuta que as entidades sindicais, mais uma vez, estarão com toda a disposição para a negociação, para que o acordo seja construído democraticamente em mesa de negociação. Esperamos que o banco tenha a mesma disposição e que antecipe suas tratativas para o fechamento do acordo com o DEST, para que a assinatura ocorra logo após o desfecho da Campanha Nacional, como é praticado nos demais bancos federais”, conclui Miguel Pereira.

ACREANOS PARTICIPAM DO CONGRESSO:

O Sindicato dos Bancários do Acre esteve representado pelos delegados sindicais Gerson Batista (Cruzeiro do Sul), Gilgleison Gomes (Feijó) e Charles Alves (Rio Branco). O delegado sindical da AEBA/Rio Branco, Sergio Gallo, também participou dos debates.

Durante o transcorrer do evento, o dirigente Gerson Batista, da unidade de Cruzeiro do Sul sugeriu algumas propostas que foram levadas ao plenária, como a reestruturações dos quadros de Recursos Humanos do Banco da Amazônia e o fato do descomissionamento sem motivação não venha a ter reflexo imediato na folha de pagamento do empregado e entre outras.

Sérgio Gallo, por sua vez, elogiou a participação da delegação acreana durante os debates na plenária do congresso. O dirigente explicou que é necessário apoio ao surgimento de novas lideranças entre a categoria.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará e Seeb Acre.

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