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No primeiro semestre do ano passado,Engenheiros do Banco da Amazônia no Acre, em protesto na porta da agência Metro. Foto: Cedida.

Contra perdas de direitos trabalhistas, engenheiros do Banco da Amazônia fazem mobilização

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Por SEEB/AC

Os engenheiros do Banco da Amazônia no Acre realizaram, na semana passada, uma manifestação pacífica na porta da agência Metro. Os trabalhadores cruzaram os braços por uma hora para chamar a atenção da sociedade contra o que eles denominam retaliação da direção e do conselho administrativo do banco.

De acordo com o dirigente sindical Sérgio Gallo, membro da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia e também diretor do Sindicato dos Bancários do Acre, há vários anos a categoria impetrou ações trabalhistas em desfavor da instituição financeira, para que esta cumpra o ordenamento da Lei 4.950-A, quanto ao piso dos engenheiros, que agora em razão de uma vitoria judicial, que busca reparar o problema salarial desses trabalhadores, a empresa apresentou um pacote de “maldade”, com ações de perseguição a toda categoria.

Gallo explica ainda que nesse episódio, que já perdura longos 14 anos, o Banco da Amazônia vem arquitetando para não cumprir aquilo que a Lei estabelece e determina várias ações. Na mais recente investida, configurada como perseguição, o banco busca por meio de retiradas de direitos trabalhistas (Lei 4.950-A – Lei do Piso dos Engenheiros), retaliar esses empregados que impetraram com ações judiciais contra a empresa.

Em particular, aqui no Estado do Acre, os engenheiros reivindicam que não sejam retiradas as gratificações de função de analista. Em outros Estados a situação é ainda mais grave a Instituição Financeira, lançou mão de um pacote de maldade e retirou outras garantias trabalhistas como: auxilio creche, abono assiduidade, vale refeição, e o mais grave, ameaça o não pagamento da PLR aos engenheiros.

Diante desse cenário, várias reuniões com os Sindicatos em cada base da Federação (AC, AM/RR, PA/AP, TO, MA, MT, RO) foram realizadas na tentativa de acionar o Banco na Justiça do Trabalho, se necessário for, impetrando ações não só para reparação dessas perdas trabalhista, como, também, para que o Banco se abstenha dessa prática de assédio que é tão perniciosa e lesiva ao trabalhador.

Diante dos movimentos realizados em todos os entes federativos que o Banco da Amazônia possui representatividade, ficou nítido que a luta dos engenheiros é una e que não será através de retaliações da Direção da Empresa que esses profissionais irão se curvar. E com certeza novas ações devem ser ajuizadas para recompor os direitos aviltados e sequestrados pelo Banco.