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A Caixa lucrou R$1,488 bilhão no 1º trimestre de 2017, mas fechou 5.863 postos de trabalho.Foto/Manoel Façanha

Contraf-CUT cobra Caixa sobre desmonte do banco

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A Contraf-CUT vai cobrar da Caixa um posicionamento contrário ao desmonte do banco desde o golpe que colocou Michel Temer na Presidência da República. Diante desse quadro, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/ Caixa) reivindicou, durante todo o mês de julho, uma reunião da mesa permanente com o banco, para debater temas que são urgentes para os trabalhadores. O encontro foi marcado para 15 de agosto. Com isso, a CEE/Caixa se reuniu, na última quinta-feira (27), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para se preparar para a reunião com a direção do banco.

“Essa reunião foi agendada somente para o dia 15 e vamos insistir que a direção da Caixa reverta a retaliação contra os trabalhadores que exerceram seu legítimo direito de greve nos dias 28 de abril e 30 de junho, além da paralisação de 15 de março. Além de cobrar a propagada disposição de negociação do banco, queremos saber do compromisso assumido pelo presidente da instituição, Gilberto Occhi, com os trabalhadores, ao afirmar que iria reverter essa retaliação absurda”, afirmou Dionísio Reis, coordenador da Comissão. “Os bancários estão mobilizados diante desse caos instalado por Temer, em defesa dos seus empregos, direitos e do banco público. Não aceitamos ser penalizados por nos mobilizar.”

Também será debatido o fim imediato da reestruturação, respeito às pessoas e às carreiras. “Vamos cobrar o compromisso que o banco tem consignado de negociar qualquer tipo de remodelagem ou mudança na estrutura em mesa de negociação”, explicou o coordenador da CCE/ Caixa.

Na reunião, os integrantes da CEE vão reafirmar à direção da Caixa, sua contrariedade à verticalização e cobrar soluções para as questões de mudança de função (ajuda de custo aos gerentes ou supervisores de canais), piloto dos tesoureiros, prazos das perdas de função das unidades, número de clientes por gestor etc.

Além disso, vão se manifestar contra o fechamento de agências; contra o GDP por meio do qual a Caixa passou a aplicar metas individuais contratadas para todos comissionados; contra a terceirização do atendimento do Saúde Caixa e cobrar a instalação do Fórum Nacional de Condições de Trabalho com disseminação dos fóruns regionais.

“Diante do plano de demissões (PDVE), queremos a reposição imediata dos trabalhadores que saíram, na luta por mais empregados para Caixa e mais Caixa para o Brasil!”, reforçou o coordenador da CEE.

Fonte: Contraf-CUT