A Contraf-CUT marcou uma negociação com o HSBC a ser realizada nesta quinta-feira (2), às 11h, em São Paulo, para discutir a PLR dos funcionários do banco inglês, que registrou prejuízo no primeiro semestre de 2014.
O agendamento ocorreu um dia após o envio de um ofício da Contraf-CUT à direção do HSBC na terça-feira (30), primeiro dia da greve nacional dos bancários, solicitando uma reunião “com a maior brevidade possível”.
“Diante do atual momento das negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2014, dos resultados divulgados pelo banco no Brasil referentes ao balanço do primeiro semestre de 2014, e a alta expectativa que esses fatos vêm gerando em todo o corpo funcional, vimos solicitar o agendamento de reunião, com a maior brevidade possível, para que possamos tratar dos efeitos da Convenção Coletiva sobre PLR a ser firmada junto à Fenaban, especificamente no Banco HSBC”, diz o ofício da Contraf-CUT, assinado pelo presidente Carlos Cordeiro.
A negociação será importante porque, apesar dos problemas que sempre houve no pagamento dos seus programas próprios (PPR), nesses 17 anos do HSBC no Brasil é a primeira vez que o banco apresentou prejuízo em seu balanço semestral. E, de acordo com as regras da PLR negociada com a Fenaban, o pagamento ficaria comprometido.
“Acontece que os funcionários não têm governabilidade sobre a gestão do banco e todos, com muito esforço, no sufoco, e particularmente com muito assédio moral, vêm cumprindo sua parte e, por isso, a insatisfação hoje no banco é geral”, avisa Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT e funcionário do banco.
“Esperamos que o HSBC tenha sensibilidade em discutir a questão da PLR, uma vez que o programa próprio para a área gerencial acabou de ser pago no mês de agosto”, aponta Miguel.
Fonte: Contraf-CUT Foto: Daiane Lopes