A Contraf-CUT enviou nesta sexta-feira 8 às federações e aos sindicatos de todo o país as orientações gerais para o III Encontro Nacional de Isonomia da Caixa Econômica Federal. O evento, realizado pela Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa), ocorrerá no dia 30 de agosto, em Brasília (DF), e vai debater a igualdade de direitos e benefícios para os admitidos pelo banco a partir de 1998.
Segundo o documento, a plenária vai discutir principalmente as estratégias de mobilização da categoria para conquistar o ATS e a licença-prêmio para todos. Os delegados que vão participar do III Encontro Nacional de Isonomia serão eleitos nos debates estaduais/regionais, que deverão ocorrer até o dia 23 desse mês. O tamanho máximo das delegações respeitou a proporção de um terço dos limites do 30º Conecef, garantindo pelo menos uma vaga por unidade da federação. Os membros da CEE/Caixa serão delegados natos.
O envio dos relatórios dos encontros estaduais/regionais, com utilização de formulário próprio já disponibilizado pela Contraf-CUT, deve ser feito até o dia 27. Esse também é o prazo para encaminhar os dados dos delegados eleitos (nome, matrícula e entidade). O credenciamento será feito no dia do evento, a partir das 8h. Quanto à alimentação, os participantes da plenária nacional terão direito a almoço, servido também no local. Será oferecido ainda um espaço para recreação, onde os delegados poderão deixar os filhos.
“A conquista da isonomia é uma bandeira do movimento dos empregados da Caixa. Por isso, é fundamental que haja a mobilização efetiva da categoria e das entidades representativas em todo o Brasil. Só assim conquistaremos esse importante avanço. A igualdade é um direito dos trabalhadores”, afirma a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus. Segundo ela, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae, dois deputados federais serão convidados para os debates em Brasília: Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Erika Kokay (PT-DF).
ATS e licença-prêmio já
Na Caixa, as discriminações dos novos empregados começaram a partir de 1998, época em que bancos públicos federais eram preparados para a privatização pelo governo FHC. De 2003 para cá, lutas e greves garantiram conquistas em alguns pontos como as Apips, o parcelamento do adiantamento de férias, o Saúde Caixa, o Novo Plano da Funcef e a unificação do Plano de Cargos e Salários (PCS). Faltam o ATS e a licença-prêmio.
A realização do III Encontro Nacional de Isonomia foi uma das deliberações do 30º Conecef, ocorrido entre 6 e 8 de junho, em São Paulo (SP), no sentido de ampliar a luta pela igualdade.
Fonte: Contraf-CUT, com Fenae