O Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 08 de Março, tem uma história de lutas pela valorização da mulher, lembrando de sua força e sensibilidade para conquistar seu espaço.
Assim, este dia está relacionado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres, tentando organizar uma sociedade mais justa e igualitária.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT/AC) vai realizar duas atividades para comemorar a data na capital acreana. No dia 06 de março, no auditório da SEAPROF, localizado ao lado do DETRAN/AC, ocorrerá um seminário estadual, onde temas como: Mortalidade Materna, violência contra a mulheres e legalização do aborto.
Um dia depois, a CUT/AC, com a participação de dezenas de sindicalistas estará realizando panfletagem, no Senadinho, centro de Rio Branco.
A presidente da CUT/AC, Rosana Nascimento, acredita em duas grandes atividades para lembrar a data.
Histórico
O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar