CONTRAF/CUT
Aproveitando a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Ananindeua (PA), o Sindicato dos Bancários do Pará, a Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte conseguiram espaço na sua agenda política e entregaram um documento que pede a mediação dele para solucionar o impasse que mantém a greve no Banco da Amazônia, que completou 16 dias nesta quarta-feira (15).
O documento afirma que o Banco da Amazônia foi o único banco que propôs a retirada de direitos dos trabalhadores e é o banco público que pior remunera os seus trabalhadores e trabalhadoras, elementos que fazem com que a categoria permaneça em greve.
Além disso, o documento informa ao ex-presidente sobre as práticas antissindicais que estão sendo adotadas pela direção do banco na Campanha Nacional 2014.
“Desta forma, prezado Luiz Inácio Lula da Silva, esta entidade sindical provoca-o no sentido de buscar o intermédio junto ao Governo Federal e à diretoria do banco pelo retorno de diálogo através da reabertura da mesa de negociação, a fim de solucionarmos os impasses desta categoria protagonista na história de lutas do Brasil e tão importante como todos os outros trabalhadores e trabalhadoras deste país”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim, no documento.
O secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, esteve presente e salienta que é importante o apoio de Lula para a luta dos bancários do Banco da Amazônia.
“Todo apoio é importante, diante da intransigência da atual direção do banco, e particularmente do presidente Lula, que fortaleceu o papel dos bancos públicos”, destaca.
Lula acolheu o pedido feito pelos dirigentes sindicais e se comprometeu a conversar com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o assunto.