Será lançada nesta terça-feira 13 de junho, no Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) é o autor do projeto que criou a Frente, a partir da iniciativa de entidades como o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Contraf-CUT, Fenae, associações de empregados do BNB, do Banco da Amazônia e BNDES e outras vinculadas à categoria bancária.
O lançamento terá início às 9h30 no auditório Interlegis do Senado Federal, com a realização de seminário (veja programação abaixo). A Frente será integrada por representantes das duas Casas (Câmara e Senado) e dos movimentos sindical, social e associativo. Concretamente, deverá resultar em ações para informar e sensibilizar os parlamentares sobre o papel dos bancos públicos, suas especificidades (tais como a questão regional e os bancos de desenvolvimento, por exemplo) e a necessidade de brecar projetos que objetivam a privatização.
“Essa é mais uma iniciativa importante do movimento sindical e dos parlamentares comprometidos com a soberania e com o desenvolvimento econômico e social do Brasil, que necessariamente passa pelo financiamento da produção por parte das instituições financeiras públicas. Isso é particularmente estratégico para a nossa região, onde ficam as sedes de três bancos públicos federais e dois estaduais”, afirma Cleiton dos Santos, presidente da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), referindo-se ao Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banco do Pará e Banco de Brasília.
Depois do lançamento da Frente, estão previstos encontros nos Estados para também apresentar esse debate à sociedade, que depende dos bancos públicos para o fomento de crédito e programa sociais. “Reforçar a comunicação sobre a questão das empresas públicas é uma das deliberações do seminário que acabamos de realizar em Brasília. E contar com o apoio dos parlamentares é fundamental nesse processo, pois há dezenas de projetos no Congresso Nacional que colocam em risco os bancos e demais empresas públicas, prejudicando seus trabalhadores e todos os brasileiros, que são os verdadeiros donos desse patrimônio”, aponta a coordenadora do Comitê, Rita Serrano.