A greve nacional dos bancários entrou pelo 20º dia nesta terça-feira (8) após assembleias ocorridas em todo o país na segunda-feira a qual decidiu pela continuidade da paralisação e rejeição da proposta de menos de 1% de aumento real (0,97%) apresentada pela federação dos bancos (Fenaban) ao Comando Nacional dos Bancários na sexta-feira dia 4.
Neste 20º dia de paralisação, o número de clientes e usuários buscando atendimento cresceu em relação às primeiras semanas de greve. O comércio varejista já sente o impacto da greve. Muitos comerciantes querem o fim da greve e reclamam da postura intransigente dos banqueiros.
Com quase 12 mil unidades paralisadas, 35 delas no território acreano, a Contraf-cut enviou uma carta à Fenaban informando da rejeição da proposta da sexta-feira, quatro, mas até à tarde desta terça-feira, a instituição não havia respondido.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, explica que a greve é dura, mas somente assim, com muito esforço de todos será capaz de arrancar um melhor percentual de reajuste nesta campanha salarial.
Nesta terça-feira (8), as maiorias dos complexos administrativos da cidade de São Paulo estão paralisadas. O setor abriga pontos estratégicos das instituições financeiras como os serviços de call Center. Além dessas concentrações, aderiram à greve funcionários de bancos públicos e privados dos centros velho e novo, Paulista e Osasco.