Depois de nove dias de greve os trabalhadores do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal aprovaram na manhã desta quarta-feira o retorno ao trabalho, após assembleia realizada na Praça Povos do Floresta, centro de Rio Branco.
Os trabalhadores do setor privado já havia retornado as atividades na terça-feira. Por outro lado, a greve continua nas unidades do Banco da Amazônia, após mais uma rodada de negociação fracassada na tarde da terça-feira, em Belém (PA).
A greve que durou pouco mais de uma semana trouxe o maior aumento real não escalonado desde 1995. Valorização do piso com ganho real de 2,5%. Reajuste mais alto, de 12,2% para o vale-refeição. Cláusula para combater as metas abusivas.
Por mais um ano consecutivo os bancários foram à luta e conseguiram arrancar dos bancos proposta com aumento real e outros avanços. Em negociação na sexta 3, a Fenaban apresentou índice de reajuste para salários, PLR, vale-alimentação e auxílios de 8,5% (aumento real de 2,02%). Para o piso, 9% (ganho real de 2,5%). O vale-refeição será reajustado em 12,2%, o que significa 5,5% de aumento real, elevando o valor dos atuais R$ 23,18 para R$ 26 ao dia. O vale-alimentação passa de R$ 397,36 ao mês para R$ 431,16, mesmo valor da 13ª cesta. Quem juntar VR e VA passará a receber R$ 1.003,16. Todos os valores serão pagos retroativos a 1º de setembro, data base da categoria.