FONTE: SEEB-AC
Onze dias de greve e nenhuma nova proposta. Porém, o silêncio da Fenaban gerou revolta e a greve da categoria já é a maior dos últimos 20 anos. A paralisação nacional segue firme em todo país e já registra adesão em 50% das unidades em todo o Brasil, com mais de 11.800 agências fechadas.
No Acre, a segunda semana de paralisação encerra com o total de 53 agências paralisadas. Mais de 90% das agências de Rio Branco fechada por tempo indeterminado.
O vice-presidente dos bancários, Edvaldo Almeida, o Neném, acredita que na terceira semana de greve, o movimento estará ainda mais forte. “Nós precisamos permanecer unidos nesse momento. Os bancos terão que apresentar uma nova proposta para a categoria. Porém, para isso, precisamos que todos os bancários participem da paralisação, que mais agências fechem as portas, para forçarmos os banqueiros a uma nova mesa de negociações. Fechamos a segunda semana com mais de 53 agências paralisadas no estado, e na terceira vamos estar ainda mais fortes.”, disse.
Os bancos têm condições
Nas rodadas de negociações, os bancos usaram a crise como justificativa para a proposta de reajuste de 5,5%. Mas, de acordo a Dieese, de 302 unidades de negociação, 69% chegaram em reajustes acima da inflação, 15% foram abaixo da inflação real e 17% foram iguais.
Os cinco maiores bancos do Brasil lucraram mais de 36 bilhões no primeiro semestre. Os banqueiros têm condições de atender as reivindicações, pois exploram a população com cobranças de 403% ao ano no cartão de crédito, 253% ao no cheque especial, além de tarifas exorbitantes.
Tuitaço
Como forma de pressionar os banqueiros a voltarem à mesa de negociações, a categoria bancária convocou a aderir ao tuitaço com a hashtag #exploraçãonãotemperdão. Os bancários podem participar postando as mensagens no Twitter, seguidas da hashtag.