Na quinta-feira da próxima semana (29), das 14h30 às 17h30, em Brasília (DF), o GT Saúde volta a reunir-se para prosseguir com o debate sobre a proposta de metodologia para utilização do superávit do Saúde Caixa, iniciado na reunião de 30 de outubro do ano passado. A negociação sobre o tema representa uma das mais importantes conquistas da campanha salarial 2014 e da mesa permanente, graças à mobilização e luta do movimento nacional dos empregados.
Em 28 de novembro de 2014, a Comissão Executiva dos Empregados(CEE/Caixa – Contraf/CUT) entregou nota de repúdio à coordenação da mesa de negociação permanente da Caixa Econômica Federal, na qual condena o tratamento que o banco tem dado ao GT Saúde. No texto, a CEE/Caixa – Contraf/CUT cobra agilidade e transparência na divulgação dos dados relativos ao superávit do plano de saúde.
O aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015 define que até a data de 15 de dezembro de 2014 seria debatida no GT, instância formada por representantes da empresa e dos trabalhadores, uma proposta de metodologia de utilização do superávit.
Após a assinatura do ACT, foram realizadas duas reuniões (30/10 e 24/11), mas não houve avanços nas discussões, porque os números apresentados pela Caixa foram insuficientes. Nos dois encontros, inclusive, o clima foi de tensão, já que o gestor do plano, Emerson Martins Garcia, teve um entendimento equivocado a respeito do que foi acordado na campanha salarial do ano passado.
Representantes dos empregados no GT Saúde
O GT Saúde tem composição paritária. Nesse fórum, os representantes dos empregados são Plínio Pavão (Contraf/CUT), Jailson Bueno Prodes (Seeb de Porto Alegre), Sérgio Wilson Lima de Amorim (Seeb/RJ) e Laura Augusta Gatti Vitral (Fenacef e Apea/SP).
Fonte: Fenae