O banco HSBC registrou um crescimento de 15,5% no lucro líquido mundial de 2013, a US$ 16,2 bilhões ante US$ 14,03 bilhões do ano anterior. O lucro antes de impostos subiu 9,3% em 2013, a US$ 22,6 bilhões em comparação aos US$ 20,6 de 2012. Contudo, o resultado foi menor do que as previsões dos analistas, que esperavam um valor de US$ 24,5 bilhões.
Com o resultado abaixo das expectativas, as ações do HSBC registravam queda de 4,23% na Bolsa de Londres, por volta das 6h28 (de Brasília).
A receita recuou 5,4%, de US$ 68,3 bilhões em 2012 para US$ 64,6 bilhões no ano passado. A queda foi determinada pelo fechamento de empresas e o escoamento contínuo de seus negócios de financiamento ao consumidor dos Estados Unidos, que concederam empréstimos hipotecários, cartões de crédito e de financiamento de automóveis para os mutuários subprime antes da crise financeira.
A receita subjacente teve movimento inverso e subiu pra US$ 63,3 bilhões no ano passado, de US$ 61,6 bilhões em 2012.
Segundo a instituição, a redução dos custos contribuiu para o aumento do lucro. O HSBC tem sido pressionado a fazer cortes e, em 2013, decidiu reduzir em 6% as despesas operacionais.
“Nosso desempenho em 2013 reflete as medidas estratégicas que tomamos ao longo dos últimos três anos. Hoje, o HSBC é mais simples do que em 2011, com forte potencial de crescimento”, disse o presidente-executivo do banco, Stuart Gulliver, acrescentando que o banco está otimista sobre as perspectivas de longo prazo das economias em desenvolvimento.