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Temas relativos a saúde, condições de trabalho e valorização profissional foram definidos durante encontro que reuniu representantes dos trabalhadores de todo o país.

Mobilização arranca respostas da direção da Caixa

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São Paulo – A mobilização dos empregados da Caixa por melhores condições de trabalho está dando resultado. Em negociação com o movimento sindical, a direção do banco apresentou respostas para algumas demandas. Na reunião, ocorrida nesta quinta-feira 14, em Brasília, foram discutidos oito temas: reestruturação, contratações, Funcef, Sipon, adiantamento odontológico, licença paternidade, retirada de função de gestantes e promoção por merecimento.

Os representantes dos empregados relataram o receio do pessoal das superintendências e das agências com relação as informações sobre o fechamento de setores da rede de atendimento.  A direção da Caixa respondeu que não tem dados mais consistentes para apresentar. Mas informou que com a reestruturação as agências deverão receber mais empregados.

A primeira onda da restruturação ocorreu na matriz. Serão fechadas quatro filiais da Gipes (Gestão de Pessoas). As etapas seguintes ainda serão votadas pelo conselho diretor da estatal.

“Cobramos da Caixa que exponha de forma objetiva e transparente o que vai acontecer com os empregados dos setores envolvidos na reestruturação”, afirma Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato. “Mas, acima de tudo, reivindicamos a suspensão do processo, pois nós temos a convicção de que uma Caixa mais forte deve contribuir com o crescimento do país e isso se faz com mais contratações e juros mais cessíveis e não com a busca incessante por rentabilidade e lucratividade”, acrescenta.

Contratações – A Caixa disse que não estão previstas contratações para suprir os 1.793 empregados que serão desligados por meio do Plano de Apoio a Aposentadoria (PAA). Estão previstos apenas remanejamentos. As últimas contratações foram pessoal de área meio, como engenheiros e advogados, ou concursados que ingressaram na Justiça.

Dos que se inscreveram no PAA, 54% são da rede de agências e 15% das vice-presidências de operações (Viope). Ou seja, 69% são diretamente vinculados à rede de atendimento. Destes, 322 estão em São Paulo. “Vamos manter as mobilizações e protestos até que a Caixa reveja sua posição e volte a convocarr os concursados para suprir os empregados que vão se aposentar”, afirma Dionísio.

Funcef – Os dirigentes conseguiram o comprometimento da Caixa com a criação de um grupo de trabalho para debater as reivindicações entregues no final de março.  Em um prazo de 30 dias, a direção se comprometeu a formar um grupo tripartite junto com a Funcef e os trabalhadores.