Na comemoração do aniversário de 30 anos da CUT Acre, o presidente nacional da Central, Vagner Freitas, elogiou o espírito de luta, resistência e organização dos cutistas do Estado e ressaltou a importância da gestão participativa, implantada pela atual executiva, para a construção da luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora a partir das necessidades regionais.
Plenária CUT-AC com representantes de diversos sindicatos
Entre as atividades comemorativas que estão sendo realizadas nesta terça-feira (17), em Rio Branco, Vagner e a presidenta da CUT-AC, Rosana Sousa do Nascimento, primeira mulher a presidir a CUT no Estado, participaram de uma plenária de balanço das últimas três décadas e discussões sobre as estratégias de luta para o futuro. Na mesa de abertura, o presidente Nacional da CUT parabenizou as/os cutistas acreanos/as pela capacidade de organização, mobilização e luta.
Neste mandato, a CUT mudou a forma de fazer planejamento das ações. Desde o início do ano, estão sendo realizados planejamentos regionais. O objetivo é discutir a melhor estratégia de organização, as ações e reivindicações das CUTS em cada região.
Para Vagner, em um país com a extensão territorial do Brasil, é impossível construir qualquer proposta de interesse dos trabalhadores e das trabalhadoras, entre elas, o desenvolvimento sustentável com justiça social e distribuição de renda, sem levar em consideração as características sociais, culturais, políticas e econômicas de cada Região do País.
“Nosso compromisso é de fazer uma gestão participativa, uma CUT que vai a cada estado do Brasil aprender com a realidade regional para construir a luta dos trabalhadores a partir dascaracterísticas locais”.
Vagner disse, ainda, que esse novo formato é extremamente importante, pois além de contínuo, ouve as bases. “Mais que isso. Nós avançamos no conceito de categoria para ramo de atividade. Agora, o nosso planejamento se faz reunindo os representantes dos macrossetores da economia, exatamente como o capitalismo se organiza para nos enfrentar”.
Segundo o dirigente, é fundamental a CUT entender os movimentos do capital para poder preparar a resistência da classe trabalhadora. “Não adianta nós fazermos uma organização dos metalúrgicos separados dos químicos, dos bancários separados dos comerciários. Nós temos de enfrentar o mundo de maneira globalizada e organizada como eles. Essa é a forma de fazer movimento sindical”.