A Campanha Nacional Unificada está com a agenda cheia nesta semana. Até 4 de setembro, o Comando Nacional se reúne com representantes da Fenaban e as comissões de empresa com o Banco do Brasil e com a Caixa.
A primeira é nesta segunda-feira (31), com a direção do BB. O debate será entorno de segurança, igualdade de oportunidades e isonomia. Este será o terceiro encontro. As primeiras foram sobre emprego, condições de trabalho e saúde.
Na quarta e na quinta-feira (2 e 3), o Comando Nacional dos Bancários se reúne com a Fenaban para tratar das reivindicações de saúde, segurança e condições de trabalho. Será a segunda rodada sobre a pauta geral. Na primeira, o foco foi no emprego.
Dentre as principais reivindicações da categoria discutidas com os bancos esta semana estão o fim das metas abusivas e do assédio moral, alteração na redação da cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de forma que o programa de reabilitação profissional seja realmente respeitado, além da extensão integral de direitos para afastados e redução da jornada durante amamentação.
Sobre segurança, reivindicações como a abertura e o fechamento remoto das agências, instalação de biombos nos caixas, melhor atendimento a bancários e demais vítimas de assalto, fim da revista de funcionários, extinção das tarifas para transferências de dinheiro via DOC e TED com o objetivo de combater o crime de saidinha de banco, estão entre as principais.
Com a Caixa, a segunda mesa específica da Campanha será na sexta-feira (4) para tratar de Saúde Caixa, Funcef e aposentados. A primeira tratou de Saúde e Segurança Bancária.
Sobre o convênio médico, a reivindicação é a utilização do resultado anual com aporte da Caixa (70%) para melhorias no plano; segregação operacional contábil e financeira dos recursos, com a criação de um fundo que os remunere; contratação de assessoria especializada para acompanhar o Saúde Caixa na Gipes e na Gesap; revisão geral tanto em relação às coberturas quanto aos limites de procedimentos; mudança do caráter do Conselho de Usuários de consultivo para deliberativo.
Já para a Funcef, exige-se o reconhecimento do CTVA como verba salarial para fins de aporte aos que permaneceram no REG/Replan não saldado e aos que o saldaram, e fim do voto de Minerva. O banco público assume a responsabilidade pelo aporte de recursos referentes a serviço passado devido a condenações trabalhistas.
Fonte: Contraf-CUT, com Seeb SP