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Presidente do Sindicato dos Bancários, Edmar Batistela e vice-presidente, Neném, com os grevistas do Banco da Amazônia reunidos em frente à unidade.

No Acre, greve bancária cresce no 2º dia de paralisação

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FONTE: SEEB-AC

A greve dos Bancários tem ganhado força no Acre. No segundo dia de paralisação, o número de agências que aderiram ao movimento subiu de 49 para 50. Os bancários do Banco da Amazônia de Brasileia também cruzaram os braços nesta quarta-feira (7). Funcionários do Banco do Brasil de Cruzeiro do Sul, após uma reunião realizada nesta quarta-feira (7), decidiram aderir à greve a partir desta quinta-feira (8).

Em Rio Branco, o presidente do Sindicato dos Bancários, Edmar Batistela e o vice-presidente, Neném, visitaram as unidades do Centro e Estação Experimental. Os bancários se reuniram em frente às agências, com caixas de som e jogos de mesa. Os bancários também orientaram os clientes a buscarem canais alternativos para efetuar pagamento de seus boletos.

De acordo com Edmar Batistela, o segundo dia de greve demonstrou que cada vez mais os bancários estão aderindo a paralisação. “No nosso estado, mais de 86% das agências estão fechadas. Aqui na capital, já conseguimos superar os 90%. Isso demonstra o descontentamento e a insatisfação da categoria com as propostas apresentadas pelos banqueiros.”, afirma.
Por outro lado, Neném comemorou a adesão de mais duas agências bancárias na paralisação iniciada na terça-feira (6).

Banco da Amazônia de Brasiléia.
Banco da Amazônia de Brasiléia.

Em todo o país, mais de 6.200 unidades estão paralisadas, e seguem por tempo indeterminado. A força demonstra a rejeição à proposta apresentada pela Fenaban no dia 25 de setembro, que ignora as reivindicações da categoria, e oferece apenas um reajuste de 5,5% (4% abaixo da inflação) e abono de R$2.500.

A categoria segue na briga pelo reajuste salarial de 16%; garantia de emprego e ampliação das contratações; fim das metas abusivas e assédio moral; melhores medidas de segurança; combate à terceirização, entre outros. No entanto, a Fenaban ainda não sinalizou para uma nova rodada de negociação.

O período de greve não isenta as pessoas de quitarem suas dívidas. Os clientes podem usar formas alternativas como caixas eletrônicos, internet, aplicativos para celular, telefone, lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.