Entre ações de resistência nas lutas sindicais, muitos foram os avanços que o vice-presidente Neném Almeida e o diretor de formação sindical Eudo Raffael Lima alcançaram em suas jornadas de reivindicação de melhorias para a categoria bancária. Dentre as conquistas vale ressaltar a busca sistemática para reverter demissões ilegais e a luta contra a privatização de bancos públicos.
“Já conseguimos reintegrações quando a Caixa demitiu injustamente alguns funcionários, conseguimos em 2015 articular movimentações que contribuíram para a suspensão da privatização da Caixa”, disse o diretor de formação Eudo Raffael.
Para o vice, Neném, o grande marco da atual gestão do sindicato é o fato de ambos lutarem pelos direitos tanto de bancários de bases públicas quanto de bancos privados. “O fato de nós sermos representantes de bancos públicos ajuda na democracia das lutas sindicais. Todos os bancos ganham com isso, pois o banco público sempre ficava de lado e nós procuramos atender às demandas de todos independente de privados ou não”, comenta o vice.
Em relação aos desafios do sindicato, Neném afirma “procuramos fazer uma gestão pró- empregado e não a favor do empregador. Não queremos um sindicato governista, a favor do patrão”, ressalta.
Um pouco da trajetória
O vice-presidente, Neném Almeida, começou a carreira bancária em 2004, quando passou no concurso do Banco do Brasil. “Lá cresci de forma meteórica, pois em apenas dois anos me tornei gerente. Sempre fiz greve, mas como não tinha proteção me candidatei a delegado sindical da agência que eu trabalhava e ganhei”, comenta Neném.
Quanto à sua dedicação aos movimentos de resistência, ele ressalta: “sempre estou na defesa de algo. Nunca planejei defender ninguém, pois isso está na minha natureza. Quando vejo algo errado me coloco à disposição de reivindicar”.
Já o diretor de formação, Eudo Raffael Lima, ingressou como bancário na Caixa em 2009, e assim que acabou o estágio probatório fez a primeira greve. “Reivindicações sempre fizeram parte da minha história, enquanto estudante fui presidente do DCE da UFAC, e depois como bancário lutei em um período que não tinha plano de funções gratificadas”, relembra.
Envolvido em muitas reuniões para debater questões como hora extra e assédio moral, Eudo também atuou como delegado sindical.