A pesquisa nacional sobre mortes em assaltos envolvendo bancos no primeiro semestre de 2014, elaborada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese, teve grande repercussão em jornais, revistas, sites, TVs e blogs de todo o país.
O levantamento apurou que no primeiro semestre de 2014 ocorreram 32 mortes, uma média de 5,33 vítimas fatais por mês, o que representa aumento de 6,7% em relação tilde; o ao mesmo período de 2013, quando foram registradas 30 mortes. Desde os primeiros seis meses de 2011, o crescimento foi de 39,1%. Em todo o ano passado ocorreram 65 mortes.
Para a Contraf-CUT e a CNTV, essas mortes revelam a escassez de investimentos dos bancos para melhorar a segurança dos estabelecimentos e garantir um atendimento seguro para os clientes e a população.
“Mais do que muito preocupantes, esses mortes comprovam o descaso e a indiferença dos bancos para a prevenção de assaltos e sequestros”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. “Eles continuam enxergando a segurança como custo e não como investimento na proteção da vida de trabalhadores e clientes”, aponta.