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Sindicato faz protesto contra demissão dos engenheiros do Banco da Amazônia

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A diretoria do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Acre (SEEB/AC) faz uma manifestação em frente da superintendência do Banco da Amazônia (Basa) nessa sexta-feira (dia 11), para protestar contra o Plano de Demissão Voluntário (PDV) dos engenheiros que trabalham nas agências bancárias do Estado. Estes profissionais da área agronômica, segundo o sindicalista Eudo Rafael, são responsáveis pela análises dos projetos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte Emergencial (FNO) e do Programa de Agricultura Familiar do Pronaf A e B e Pronaf A/C.

“Contamos com engenheiros em quase todas as agências do Basa no estado”, lamentou o presidente do SEEB/AC.

A superintendência do Basa destinou no ano passado um aporte de R$ 200 milhões para fomento do Plano Safra 2021/2022. Os produtores rurais e pecuaristas acreanos que procuraram as duas agências do Basa na capital e no interior do Estado, precisaram do aval destes engenheiros para captar os recursos que precisavam para o fomento do agronegócio, da expansão da atividade pecuária, o setor da agroindústria e da agricultura familiar. “Sabemos da importância destes profissionais do setor agronômico para agilizar os empréstimos aos pequenos produtores acreanos”, ponderou o sindicalista Mário César Maia Diniz.

Denunciou que 45 servidores da instituição estão na iminência de serem demitidos, inclusive no Acre. Destacou que o novo PDV foi lançado de repente, sem informação prévia do governo federal e nem consulta ao movimento sindical do enxugamento das agências bancárias na região Norte.

O Basa pretende demitir os engenheiros, sem esclarecer para sociedade como pretende atuar no setor de fomento, a sua principal atividade fim desde a sua fundação. “Devemos fazer um piquete em frente da agência central para alertar a sociedade acreana da medida amarga”, observou.

Quase dois mil pequenos produtores rurais que vivem nos assentamentos Moreno Maia, Baixa Verde, Carão, Figueira, Itamarati, Oriente, Colibri e Água Boa, dependem destes profissionais para solicitar empréstimos custeio ou de investimento na lavoura. As linhas de crédito liberadas eram destinadas para investimento na construção de silos para estocagem de soja/milho ou na atividade pecuária de retenção de cria e engorda.

Com a expansão da sojacultura e o avanço da fronteira agrícola no estado, os produtores podem quitar o débito do custeio agrícola dos anos anteriores e captar mais recursos para a ampliação da área destinada ao cultivo de grãos. O Programa de Agricultura Familiar (Pronaf) destina as linhas de financiamento para o Pronaf A e B e Pronaf A/C.

Fonte: atribuna