Distribuição de panfletos, discursos inflamados, aplausos e cobertura da imprensa deram o tom do Dia Nacional de Luta na Caixa Econômica Federal, atividade realizada nesta quinta-feira em Rio Branco e demais cidades do país.
Orientada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), após decisão aprovada no mês de maio durante o 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), o protesto da manhã desta quinta-feira teve como objetivo dizer não ao caos nas agências e postos de atendimento da instituição em todo o país.
Na capital acreana, o ato de protesto ocorreu na agência Rio Branco, localizada na Avenida Brasil.
De acordo com o presidente DO Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, o foco dessas manifestações diz respeito ao respeito aos direitos das pessoas objetivando melhor atendimento aos clientes e usuários, assim como melhores condições de trabalho aos funcionários da Caixa.
Batistela durante o ato de protesto não cansou de cobrar mais contratações para as unidades da Caixa, além criticar durante a prática a instituição de precarizar os serviços bancários, transferindo a responsabilidade de atender seus usuários aos correspondentes (lotéricas).
O diretor sindical Jorge Nicheli, funcionário da Caixa, não apenas pediu mais contratações a direção da empresa, mas também a ampliação dos espaços físicos das unidades e a abertura de novas agências.
Outros dirigentes sindicais da Caixa Econômica também fizeram usaram da palavra como Irlan Sandra, Eudo Raffael, Francisco Bandeira, Francisco Leitão e Tawã Fontes.
Na avaliação da Contraf/CUT, a luta por condições dignas de trabalho no âmbito da Caixa pressupõe contratação de mais empregados, unidades adequadas para o atendimento ao público e fim das metas abusivas e do assédio moral, combinada com uma política que aprimore, cada vez mais, o caráter de banco público da Caixa.