A Central Única dos Trabalhadores (CUT), demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão atos em todo o país nesta terça-feira 20 de junho, “Dia Nacional de Mobilização” como parte das atividades de convocação da greve geral marcada para o dia 30 contra as reformas trabalhistas e da previdência social, pelo Fora Temer e convocação de eleições diretas. A Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) orienta os sindicatos filiados a participarem do “esquenta” desta terça e a reforçarem a mobilização para a greve geral.
“As contrarreformas são uma imposição do grande capital comandado pelo sistema financeiro, que estão sendo conduzidas por um governo ilegítimo e corrupto para destruir os direitos dos trabalhadores conquistados em um século de lutas e acabar com a aposentadoria da grande maioria da população”, afirma Cleiton dos Santos, presidente da Fetec-CUT/CN.
“Só a mobilização dos trabalhadores e da sociedade pode impedir a aprovação dessas medidas antipopulares. Por isso estamos orientando todas os nossos sindicatos filiados a se juntarem a outras entidades de trabalhadores e com os movimentos sociais para irem às ruas nesta terça-feira denunciar os ataques aos nossos direitos e intensificar a mobilização para a greve geral do dia 30”, acrescenta Cleiton.
Diretas já
Em reunião realizada na terça-feira14, em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários, do qual Cleiton faz parte, decidiu aderir à greve geral e orientar os sindicatos a dialogar com a categoria sobre a gravidade do momento fazer fortes movimentos com a base no “esquenta”. “É preciso que todos estejam cientes que só a luta nos garante”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.
A reforma trabalhista já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Nesta terça 20, deve ir a discussão na Comissão de Constituição e Justiça, antes de ser submetida ao plenário do Senado. A reforma da previdência ainda tramita nas comissões da Câmara.
O governo tenta acelerar as votações no Congresso Nacional à medida que crescem as denúncias de corrupção contra o presidente ilegítimo Michel Temer e seus principais ministros e assessores. “Por isso, os movimentos sindical e sociais também elegeram como bandeiras para a greve geral do dia 20 a renúncia de Temer e convocação de novas eleições. O Brasil tem que se livrar desse governo corrupto e somente um governo eleito pelo povo pode acabar com a crise institucional e assentar as bases para a volta da normalidade democrática e do crescimento econômico”, conclui Cleiton dos Santos.
Fonte: Fetec-CUT/CN, com Contraf-CUT