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Banco da Amazônia apresenta proposta considerada insuficiente

Em negociação específica realizada nesta sexta-feira (11) com a Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários do Pará e Fetec Centro-Norte, em Belém, o Banco da Amazônia apresentou proposta para a pauta específica de reivindicações dos funcionários.

Basa 14.10

“A avaliação é que a proposta se mostra insuficiente e que uma série de reivindicações do empregados do Banco da Amazônia não está contemplada na proposta do banco” afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

A assembleia dos funcionários do Banco da Amazônia será realizada na próxima segunda-feira dia 14, às 18h, na sede do Sindicato.

Veja a proposta do banco:

– Reajuste: 8%

– Isonomia: Função Comissionada dos Supervisores de Agências : equiparação com o mesmo valor pago a título de gratificação de função aos supervisores da matriz, equivalente a aplicação de 21,33% na parcela da gratificação, contemplando 532 funcionários.

– Ausências abonadas: O banco apresentou a concessão e/ou ampliação de dias de faltas abonadas, como nas situações de casamento, acompanhamento de familiares enfermos, adoção, óbitos na família, entre outros.

– Capaf: o banco concorda em reabrir o prazo para novas adesões aos planos saldados, conforme reivindicado, após consulta a Capaf e a Previc, caso as liminares concedidas pela justiça (duas) sejam revogadas.

– NP 118: o banco manifesta sua intenção em rever a norma, a partir da constituição de um GT específico, para num prazo de 180 dias, através de reuniões mensais, colher subsídios das entidades/participantes para a sua revisão

– Crédito Imobiliário: promover tratativas junto ao BB e a Caixa, para estabelecimento de Convênio, que garanta financiamento imobiliário aos funcionários que desejarem, nos mesmos moldes e taxas dos empregados daquelas instituições financeiras. Prazo de 60 dias para a definição.

– PCS (Plano de Cargos e Salários): contratação de empresa através de licitação, para prestar consultoria relativa a elaboração de proposta do PCS. Prazos: até novembro de 2013 para a efetivação do processo licitatório e até 24 meses para a conclusão da elaboração da proposta. A cada etapa concluída pela Consultoria as entidades sindicais seriam chamadas para tomar ciência e oferecer suas contribuições, dúvidas a serem esclarecidas e críticas à proposta.

– Lateralidade: O Banco está revendo algumas situações detectadas pela própria administração, mas que não abre mão de manter essa forma de gestão, inclusive como orientação de governo.

– Dias da greve: cumprimento do estabelecido pela Fenaban, ou seja, uma hora acrescida a jornada normal, até o dia 15/12/13.

– Plano de Saúde: criação de Grupo paritário de Trabalho – GT, para num prazo de 6 meses formar diagnóstico para todas as questões que envolvem o assunto, como subsídios ao debate para construção de alternativas e possíveis mudanças ou adaptações, mas que não signifiquem pura e simplesmente aportes de novos recursos na CASF.

– Homoafetivos: Reconhecimento dos direitos dos casais homo afetivos.

– Comir: democratização do processo de escolha dos representantes dos empregados através de eleições direta para o Comir, nos moldes do que ocorre no Conselho de Administração, com período definido de mandato e garantias institucionais, como estabilidade, para os representantes eleitos.

– Pós Graduação para os funcionários da área de TI: para os técnicos científicos da área de TI o prazo para participar do programa de pós graduação passa a ser de 1 ano na função.

– PLR Social: O Banco informa que não haverá pagamento dessa parcela da PLR pois o Banco não vai atingir metas estabelecidas.

– Cassação da liberação do Representante da AEBA: Contraf-CUT, Fetec Centro Norte e Sindicato do Pará posicionaram-se contra a proposta apresentada pelo banco e mantiveram a liberação no Acordo Coletivo.

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