Os bancários entraram nesta quinta (03), o 15º dia de greve nacional da categoria cobrando negociações. Na semana passada, o Comando Nacional enviou uma carta à federação dos bancos (Fenaban), na qual demonstra que a categoria se mantém disposta a negociar.
A última proposta patronal vai completar um mês neste sábado. Os patrões propuseram reajuste 6,1%, sem aumento real. A oferta foi rejeitada pelos trabalhadores e deram início à greve no dia 19 de setembro.
Nesta quinta-feira, o Comando voltou a se reunir para avaliar a greve e os próximos passos da Campanha 2013.
A greve na capital acreana continua forte com adesão da maioria das unidades. Os serviços essenciais estão sendo respeitados, com atendimento nos caixas eletrônicos e pagamento de aposentados.
Na manhã desta quinta-feira, em São Paulo, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mandou carta à Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) pedindo um acordo para o fim da greve dos bancários, estimando que o varejo pode sofrer perdas de até 30 por cento nos primeiros dias de outubro, caso a paralisação se prolongue até o quinto dia útil do mês.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, ao ser procurada, a Febraban não se manifestou imediatamente, assim mostrando a indisponibilidade para retomar as negociações.
– O setor que mais lucra no país continua demonstrando desrespeito aos trabalhadores e sociedade. É inadmissível a falta de sensibilidade da Fenaban, que ao não retomar as negociações prejudica seus clientes e usuários, critica Edmar Batistela.
Nesta quinta-feira, 37 unidades bancárias estiveram com seus serviços suspensos no território acreano, quase 70% das agências. Na quarta-feira (02) paralisaram em todo país 11.156 unidades.
